22/05/2020
MULHERES ADMIRÁVEIS: AMELIA EARHART
Todas as sextas-feiras, Lidiane Bach Leandro, do Rascunhando Silêncios, e eu publicamos sobre a vida de MULHERES ADMIRÁVEIS.
Aproveitem para conhecê-las! 😍
Nossa MULHER ADMIRÁVEL desta
sexta-feira é AMELIA EARHART.
Gostou da nossa mulher admirável? Tem alguma mulher que você gostaria de ver aqui? Manda mensagem para a gente!
Nascida em 1897 no Kansas, Amelia Earhart nunca se encaixou
no papel de menina frágil. Subir em árvores e caçar ratos com uma espingarda
calibre 22 fizeram parte de sua infância. Durante a Primeira Guerra Mundial,
foi auxiliar de enfermagem em um hospital militar no Canadá.
Em 1920, ganhou um passeio de avião que mudou a sua vida
completamente: foi quando o seu amor pela aviação surgiu. No ano seguinte,
passou a ter aulas de pilotagem e a economizar o seu salário de assistente
social para comprar o próprio avião.
Adquiriu um bimotor usado de dois lugares cuja pintura era
de um amarelo brilhante e, por esse motivo, apelidou-o de The Canary. Com
ele, Amelia iria bater seu primeiro recorde feminino, o de altitude, com 14 mil
pés (4,2 mil metros) alcançados. Em 1924, foi obrigada a vender o avião para
ajudar sua família.
Em 1928, ela voltou a voar e tornou-se a primeira mulher a
fazer um voo solo de ida e volta, cruzando os Estados Unidos. No mesmo ano, com
outros dois pilotos, integrou uma equipe que fez a travessia Estados
Unidos-País de Gales em 21 horas. A partir de então, quebraria recordes de
velocidade e distância e ganharia a vida em apresentações e concursos.
No dia 20 de maio de 1932, Amelia Earhart decolou de Terra
Nova, no Canadá, rumo a Paris. Porém, alguns problemas mecânicos obrigaram-na a
pousar em um pasto na Irlanda. Apesar de não ter completado o percurso, outro
recorde havia sido conquistado. Ela era a primeira mulher a cruzar o Atlântico
sozinha.
Em 1937, para comemorar seus 40 anos, ela planejou uma volta
ao mundo. No dia 1 de junho, ela e o navegador Fred Noonan partiram de Miami
para o trajeto de mais de 43 mil quilômetros. Pousaram na Nova Guiné 28 dias
depois, quando faltavam 10 mil quilômetros e partiram em 2 de julho para terminar
o percurso. Na manhã seguinte, perdeu o contato com o rádio e desapareceu em
algum ponto do oceano Pacífico. Uma tentativa de resgate começou imediatamente e se tornou a
mais abrangente busca aérea e marítima da história naval. 16 dias se passaram e
o governo dos EUA interrompeu a operação, após gastar US $ 4 milhões e
percorrer 250.000 milhas quadradas de oceano.
Até hoje não se sabe ao certo o destino de Amelia Earhart,
mas temos a certeza de que ela foi uma das várias mulheres que desafiou as
convenções de uma época para entrar na história e inspirar milhares de pessoas do
mundo.
Gostou da nossa mulher admirável? Tem alguma mulher que você gostaria de ver aqui? Manda mensagem para a gente!
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